segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Amor & Misterio

Bom está aqui a primeira parte do meu novo conto que criei pra passar o tempo, o titulo não sei se mantenho ou troco. tambem não sei se continuo ou não. veremos...
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Amor & misterio
Faz frio e parece que logo vai chover, estou indo visitar minha noiva, ou melhor, falecida noiva, ela sofreu um acidente de carro, chovia e um motorista bêbado e imprudente, bateu no carro da minha noiva que caiu em um desfiladeiro, não encontraram o corpo dela, o motorista ficou um pouco ferido, ele foi encontrado inconsciente pouco depois do acidente, mas nem para a cadeia foi. Tinha dinheiro, muito dinheiro e gente assim estão acima da lei. Bem não da minha jurei a mim mesmo que ainda vou me vingar. Hoje faz dois anos que minha noiva morreu então estou trazendo algumas rosas vermelhas que são as que ela mais gostava. Odeio cemitérios são lugares melancólicos cheios de lembranças e dor. Crianças e idosos, jovens e adultos, mulheres e homens, ricos e pobres. Todos vêm para o mesmo lugar, todos deixam alguém para trás chorando. Não gosto, mas mesmo assim Venho visitar o tumulo de minha noiva por que a amava. Minha repulsa a cemitérios vem desde pequeno.
Lembro de quando eu era criança sempre mentia que estava doente só para não ir aos velórios quando algum conhecido morria. Lembro que corria para perto da minha mãe e a abraçava forte dizendo que não queria ir, só iria atrapalhar, então ela me dizia para eu não ter medo, tentava explicar a minha mãe que não era medo ela me deixava com minha avó até voltar. Tenho saudades da minha mãe, ela era engraçada e carinhosa, não é o que parece ela não morreu simplesmente agora mora em uma fazenda no interior de são Paulo com seu novo marido e é feliz. Ela merece relaxar um pouco, cuidou de mim e de meus irmãos sozinha, já que meu pai abandonou todos nos quando ela estava grávida de seu terceiro filho, eu.

Cheguei ao cemitério e empurrei os grandes portões de ferro. Entrei é estranho, que com tanta gente enterrada aqui ele seja tão mau cuidado, chega ser uma total falta de respeito com os mortos que agora moram neste lugar.
Depois de uma longa caminhada por entre os túmulos vejo o tumulo de minha noiva coloquei as rosas ao lado da lapide quando ia sair ouço um grito de horror melhor até que os de algumas atrizes de terror. Corri em direção do som e me deparo com uma moça caída no chão, uma poça de sangue se formando lentamente a sua volta, seu vestido branco estava manchando de sangue. Um pouco mais a frente pude ver uma sombra passar correndo em direção a saída do cemitério. Já ia correr em direção a ele quando algo grudou em minha perna. Pulei de susto.

_ socorro_ disse a moça tão baixo que eu quase não a ouvi, ela estava ainda mais pálida.

_ calma vai ficar tudo bem vou chamar uma ambulância para você_ eu disse, mas ela já tinha desmaiado.
Peguei meu celular do bolso da minha jaqueta e disquei o numero da emergência, demorou cerca de trinta minutos até a ambulância chegar. Fiquei com medo de ser tarde demais para ela. Fui até o hospital e chegando lá quase fiquei louco com a falta de informação que me davam depois de muito tempo o medico veio e me dizer que ela estava fora de risco, o corte em sua barriga não tinha sido muito fundo, porem ela perdera muito sangue e encontraram alguma substancia no organismo dela, com veneno. O medico me disse também que se eu não tivesse a tivesse encontrado a tempo, poderia ser que ela não sobreviveria.

_ Amanha se o seu quadro se mantiver estável poderemos dar alta para ela, agora ela precisa descansar, por isso a visita pelo menos por hoje não sera possivel. _ disse o medico.

_Ok. _foi tudo que eu consegui dizer depois de tudo já estava perto da recepção quando ele falou de novo.

_ sua namorada vai ficar bem.

_ namorada? Não. Ela... Bem... _ tentei explicar, mas ele já estava voltando para o quarto de algum outro paciente.

Sai do hospital e segui até meu apartamento, pensando no porque alguém tentaria envenenar aquela moça, será que hoje em dia os assaltantes usavam veneno ao invés de armas comuns? Mas não poderia ter sido um assalto, pois o colar dela que eu fui ver mais tarde ser de ouro e diamantes ainda estava com ela.

Cheguei ao apartamento, tomei um banho comi um sanduíche e dormi, sonhei com a misteriosa jovem do cemitério.

3 comentários:

Unknown disse...

PUDIA SER DIFERENTE SEM TER MORTE +GOSTEI NÃO ENTENDO PQ TUDO TEM Q SER ASSIM +GOSTO É GOSTO CADA UM COM SEU

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

li a postagem inteira, e achei um conto bem completo, com um pouco de aventura, de drama e principalmente de suspense. você escreve muito bem, parabéns!

www.blogdossub15.blogspot.com